Ministério da Economia divulga corte de impostos para importação de 11 produtos

corte de impostos para importação de 11 produtos

Nesta quarta-feira (11/05) o Ministério da Economia anunciou a decisão de cortar o imposto de importação para uma lista composta de 11 produtos (de diferentes categorias). De acordo com a pasta, os produtos que serão contemplados pelo corte de impostos na importação são:

  • mancoseb técnico (fungicida): de 12,6% para 4%
  • milho em grãos: de 7,2% para zero
  • pedaços de frango: de 9% para zero
  • ácido sulfúrico: de 3,6% para zero
  • carnes desossadas de bovino congeladas: de 10,8% para zero
  • biscoitos e bolachas: de 16,2% para zero
  • farinha de trigo: de 10,8% para zero
  • trigo: de 9% para zero
  • outros produtos de pastelaria e padaria: de 16,2% para zero
  • produtos do aço, vergalhão CA 50: de 10,8% para 4%
  • produtos de aço, vergalhão CA 60: de 10,8% para 4%

A alta de preços que impactou itens de diversos setores tem relação direta com o aumento do petróleo e a guerra na Ucrânia. A inflação, que teve disparada recente acentuada, atingiu 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses até abril, segundo dados oficiais.

Em razão desta alta, o governo visa diminuir o aumento de preços para o consumidor final e baratear a compra de produtos fabricados fora do Brasil. Todavia, não existe garantia de que o corte consiga atenuar a queda de preços no país em período inflacionário elevado.

A queda nos tributos de importação foi decidida em reunião do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex).

“A redução desses impostos entra em vigor amanhã e valem até 31 de dezembro de 2022. O conjunto de todos esses produtos foi aprovado por unanimidade na reunião da Camex”, afirmou a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Ana Paula Repeza.

Ainda sobre o tema, Ana Paula relacionou a alta de preços dos produtos com o contexto da inflação no Brasil:

“Estamos adicionando novos produtos para redução de IPI, são produtos em que foi identificado uma grande alta de preço e para conter o um pouco o movimento inflacionário no País”, complementou a secretária.

Créditos à apuração inicial: G1