Em tempos de inteligência artificial e redes sociais, o direito de imagem é um tema que tem ganhado cada vez mais importância no meio corporativo.
No contexto da legislação brasileira, refere-se ao direito individual e inviolável de cada pessoa sobre sua própria imagem, garantido o controle e proteção contra sua utilização não autorizada.
Ou seja, protege a privacidade e a imagem pessoal em situações como publicidade, mídia e eventos públicos. Esse direito é constitucional e consolidado pelo Código Civil Brasileiro, que determina que a imagem é um atributo da personalidade e, portanto, possui proteção legal.
Considerando que estamos vivendo a era digital, a disseminação rápida e abrangente de imagens tornou-se uma realidade e, ao mesmo tempo, um desafio inédito para a privacidade e dignidade dos indivíduos.
Afinal, a internet proporciona o compartilhamento instantâneo de fotos e vídeos, tornando mais fácil e frequente a violação do direito de imagem. Além disso, não podemos esquecer jamais que a exposição não autorizada de imagens pessoais pode levar à invasão de privacidade, constrangimento e danos à reputação das pessoas.
Mas como minimizar riscos dentro da sua empresa?
Em primeiro lugar, nada melhor do que zelar pela conduta. As empresas devem priorizar a proteção da honra, da boa fama e respeito à imagem do empregado, sem que ele precise ficar preocupado e vigilante a respeito dos conteúdos produzidos, como áudios, vídeos ou qualquer coisa que envolva seu nome, voz e imagem, por exemplo.
E para que fique explícito e registrado que não haverá exageros por parte do empregador, é extremamente recomendável que seja elaborado um “Termo de Autorização de Uso de Nome, Voz e Imagem”, constando os “pormenores” dessa autorização e sua abrangência. Outra possibilidade é a inclusão de uma cláusula no contrato de trabalho do empregado com a previsibilidade do uso de sua imagem.
As principais violações de direito à imagem associadas, principalmente, para fins comerciais são:
- Fotos e vídeos;
- Montagens de fotos e vídeos;
- Fotos de crianças e adolescentes sem autorização;
- Associação de informações a imagens ou vídeos;
- Além da utilização do Nome e voz do indivíduo.
As situações que configuram exceções em casos de direito de imagem ocorrem quando há interesse público, como em casos de reportagens jornalísticas ou para fins didáticos e científicos, que não tenham interesse financeiro na exposição da imagem.
Considerações finais
Um bom contrato é fundamental para garantir que o uso da imagem seja feito de forma legal, respeitando os direitos da pessoa retratada e evitando possíveis violações.
E para elaborar um bom contrato de direito de imagem, os advogados precisam considerar alguns pontos importantes, e aqui no Grupo Solutta oferecemos os melhores profissionais para isso.
Reduza qualquer tipo de risco em ações judiciais.
Ao escolher a nossa assessoria jurídica ou terceirização do Departamento Pessoal, você terá uma equipe altamente capacitada e experiente em todas as áreas do direito, reduzindo os custos e riscos associados à gestão interna da sua atividade. Foque no que realmente importa – o crescimento e sucesso da sua empresa.
Siga-nos em nossas redes sociais e conte sempre com a gente!
Assista ao vídeo: https://link.solutta.com/propriedade_intelectual