Recuperação judicial e o caso Bombril: crescimento, desafios e oportunidades

Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial. Em 2024, por exemplo, o país contabilizou 2.273 solicitações, segundo o Indicador de Falência e Recuperação Judicial da Serasa Experian. Esse dado representa um aumento de 61,8% em relação a 2023 e é o maior índice desde o início da série histórica, em 2014. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o recorde anterior pertencia a 2016, quando houve 1.863 pedidos. 

Esse cenário reflete uma conjuntura econômica desafiadora, marcada pela instabilidade pós-pandemia, aumento da inflação e redução do poder de consumo. Com menos dinheiro circulando e custos operacionais elevados, muitas empresas enfrentam dificuldades para manter suas finanças equilibradas, levando a uma crescente busca por mecanismos de recuperação financeira. 

O caso Bombril: uma recuperação judicial estratégica? 

Recentemente, um dos casos mais emblemáticos de recuperação judicial no Brasil foi o da Bombril, marca icônica no segmento de produtos de limpeza. A empresa teve seu pedido aceito pela Justiça, conforme noticiado pelo Poder360. Embora possa parecer um sinal de fraqueza, essa medida pode representar uma estratégia inteligente para renegociar dívidas, readequar custos e reestruturar o portfólio de produtos. 

A situação atual da Bombril está atrelada, em parte, a passivos originados pela aquisição de títulos de dívidas estrangeiras, que levaram a autuações da Receita Federal por suposto não recolhimento de tributos entre 1998 e 2001. Nesse período, a administração da companhia estava sob o comando do grupo italiano Cragnotti & Partner. 

Esse caso reforça a importância de uma gestão financeira rigorosa, com controle eficiente de fluxo de caixa e monitoramento constante das dívidas. Uma administração descuidada pode levar a situações complexas e de difícil reversão. 

Como evitar a recuperação judicial? 

Prevenir é sempre melhor do que remediar. Empresas que mantêm um acompanhamento financeiro estratégico conseguem evitar a necessidade de recorrer a medidas extremas, como a recuperação judicial. E é exatamente nesse ponto que a Solutta atua. 

Nosso trabalho consiste em monitorar a saúde financeira de nossos clientes, realizando auditorias detalhadas para identificar riscos antes que eles se tornem críticos. Garantimos que cada real seja bem administrado, permitindo que decisões de negócios sejam tomadas com base em informações seguras e atualizadas. 

O fim ou um novo começo? 

Apesar do impacto negativo que um pedido de recuperação judicial pode causar, ele não precisa ser encarado como o fim da linha. Muitas empresas utilizam essa ferramenta como uma oportunidade de reestruturação e retomada do crescimento. 

Com um planejamento financeiro sólido, é possível transformar crises em oportunidades. Se você deseja proteger o seu negócio e construir um futuro mais seguro, entre em contato com a Solutta. Nossa equipe está pronta para ajudar a manter suas contas equilibradas e seu empreendimento forte no mercado.